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Crédito de Carbono: a commodity urgente
Há quem nunca tenha ouvido falar em Crédito de Carbono, há quem só tenha recebido uma notificação do Ifood informando a neutralidade do seu pedido e há quem já está por dentro desta necessidade planetária.
O termo surge juntamente com os esforços globais que foram empregados para a criação do Protocolo de Kyoto – acordo internacional que teve o início de suas negociações ainda nos anos 90 e foi efetivado apenas nos anos 2000 – e visa incentivar o controle de emissão dos gases causadores do efeito estufa e o desenvolvimento sustentável em termos de meio ambiente para todo o globo. Apesar de muitos países terem se comprometido com a causa ambiental através de metas estipuladas, o resultado não foi o necessário e desta maneira foi realizado mais recentemente o Acordo de Paris, onde mais estratégias são propostas buscando o mesmo objetivo: o equilíbrio do meio ambiente.
O Crédito de Carbono é uma commodity resultante desta necessidade, as principais Bolsas que a operam são a estadunidense Chicago Climate Exchange e europeia EU Emission Trading System. Contrariando a lógica comum, as metas dos acordos e as negociações monetárias em torno dela, se dão através da não emissão de gases GEE (Gases de Efeito Estufa). A medição é feita através de projetos de melhorias ou novos, que garantam o resultado de não emissão. Para cada tonelada de carbono não emitida, é gerado 1 crédito de carbono.
Como bem se sabe, a disparidade econômica e territorial das nações é abissal, desta forma seria inútil engessar as metas e deixa-las apenas a cargo de iniciativas dentro de seus próprios territórios, então todo um sistema foi criado, visando contemplar todas as nações envolvidas conforme abaixo:
- Projetos ou melhorias unilaterais: os países em desenvolvimento (são os com maiores índices em emissões), possuem a tecnologia, aporte financeiro e espaço físico para a implementação. Tudo é feito dentro do mesmo país e o Crédito de Carbono é apenas seu e o país precifica sua commodity;
- Projetos ou melhorias bilaterais: os países em desenvolvimento não possuem a tecnologia e aporte financeiro, disponibilizando apenas o espaço físico para a implementação, para o país desenvolvido, que detém os meios. Neste modelo de negociação, quem precifica e é beneficiário dos créditos é o país desenvolvido;
- Projetos ou melhorias multilaterais: os países em desenvolvimento não possuem a tecnologia e aporte financeiro, disponibilizando apenas o espaço físico para a implementação, para os países desenvolvidos que detém os meios. Neste modelo de negociação, quem precifica e detém os créditos são os países desenvolvidos.
Os acordos podem ser feitos entre empresas de direito público ou privado.
![Gráfico de emissores de carbono](https://metrolux.com.br/wp-content/uploads/2022/06/tabela_credito_carbono.png)
Cada país tem sua legislação que versa sobre as formas de negociações dos créditos, bem como iniciativas e projetos de sustentabilidade para além do Crédito de Carbono, dentre eles a conscientização da população. Se tratando de planeta, todo o esforço é válido, seja apagar a luminária na mesinha de cabeceira antes de dormir, seja avisar o vizinho que a torre de iluminação da obra foi esquecida ligada.
Conforme gráfico do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), os resultados das medições entre 1990 e 2013, nos informam que se desconsiderarmos o indicador Mudança de uso da terra, o indicador Energia tem significativo aumento.
A Metrolux trabalha com as melhores opções em torres de iluminação, luminárias e refletores para a sua obra. Entre em contato e faça um orçamento!
Autora: Carol Giongo