De vilão da humanidade por conta dos seus raios implacáveis causadores de inúmeras doenças de pele, o mesmo sol que nos aquece é também o mocinho quando se fala em geração de energia elétrica renovável. Calculadoras, luminárias, relógios e outros artigos eletrônicos de baixo consumo energético, já há bastante tempo utilizam esta tecnologia performando de forma satisfatória e coexistindo no mercado consumidor, com produtos similares que utilizam outros tipos de alimentação energética não renováveis.

Os temas ambientais globais ganham força a cada ano que passa, os esforços de instituições como a ONU, aliados a estudos científicos e grupos de ambientalistas, direcionam a humanidade com urgência ao caminho da energia elétrica limpa. Várias são as formas de se produzir energia elétrica, através da queima de combustíveis fósseis, hidroelétricas e mesmo gás natural, o problema está nos impactos ao meio ambiente resultantes destes processos. Para gerar este tipo de energia, o planeta é sobrecarregado com gases do efeito estufa e ecossistemas inteiros são destruídos por obras relacionadas a geração de energia, desta maneira fontes alternativas e eficientes estão sendo incentivadas pelo mundo afora.

A China é o país com a maior usina de energia solar construída, é também o país que mais produz e vende placas solares, são dados excelentes, no entanto ainda assim a China consome muita energia elétrica principalmente por conta do seu alto nível de industrialização. Existem inúmeros incentivos governamentais no país, para que estejam cada vez mais próximos da autonomia energética.

A Alemanha foi pioneira em projetos de sustentabilidade energética, ainda nos anos  90, incentivos governamentais através de leis, financiamentos a juro 0 e prazos longos foram decisivos, para que desde então os números de produção de energia renovável do país estejam em uma crescente.

Se observarmos os números relacionados as principais matrizes energéticas utilizadas no Brasil, em comparativo com o restante do mundo, o país consegue já um índice 3 vezes maior em se tratando de fontes renováveis.

O Brasil passa por um aquecimento no ramo da energia solar, conseguindo rapidamente propagar a tecnologia mesmo nas partes mais remotas de seu território. Incentivos de taxação por parte do governo e a corrida das empresas energia solar, garantem a economia a longo prazo, tendo assim um atrativo ao consumidor final e também empresas de todos os portes.

A democratização da informação, a baixa complexidade de instalação de certos tipos de sistema de energia solar, aproximam a população e empresários da temática do meio ambiente.

Com uma economia baseada no agronegócio, onde os danos ao meio ambiente são inúmeros e reais, o Brasil tem um compromisso global muito maior com a sustentabilidade energética que demais países, onde sua economia já é de uma forma geral, menos danosa ao planeta. O envolvimento pessoal dos cidadãos, políticos e empresários, torna possível a desaceleração do desequilíbrio ambiental. A energia solar é a maior aliada, juntamente com a boa vontade e a garantia de economia para o caminho da manutenção do meio ambiente.

Seja dentro de um sistema de aquecimento doméstico de água para o banho, ou em um sistema de alimentação de torre de iluminação no canteiro de obra de uma empresa, o sol pode fazer toda a diferença.

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Autora: Carol Giongo